Terceirizar ou ter sua própria equipe de tecnologia: qual o melhor?
Se antes da pandemia a procura por profissionais de tecnologia estava crescendo, com a pandemia se intensificou a procura por profissionais da área. E como equalizar a demanda de produção x escassez de pessoas qualificadas na área x crescimento rápido e volátil do mercado?
É fato que, apesar do grande desemprego no Brasil, o setor de tecnologia da informação vai na contramão e tem uma projeção de 797 mil talentos entre 2021 e 2025, como mostra o relatório da Brasscom - Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais.
Diante da necessidade de montar ou escalar um time nessa área, é normal ter dúvida sobre o tipo de equipe que sua empresa terá, e a escolha depende de vários fatores, como conhecimento de tecnologias, tempo para acompanhar equipe e orçamento disponível. Por esse motivo, resolvi listar algumas possíveis alternativas que você pode adotar:
- Time interno
O lado bom de ter seu próprio time é autonomia e rapidez nas tomadas de decisão tendo em vista que mudar de escopo ao longo do caminho pode levar tempo ou ser burocrático. O custo de ter seu próprio time independe das demandas, coisa que não acontece com empresas terceirizadas: um aumento de demanda pode significar um aumento de custos. Algumas das desvantagens de ter o seu próprio time é que o mercado está super aquecido, então há dificuldade de encontrar mão de obra, além do tempo maior no processo de onboarding. Também é necessário acrescentar os custos trabalhistas na contratação de um funcionário.
- Time externo
As vantagens de ter uma equipe terceirizada é a facilidade na contratação com a diminuição de burocracia, já que não estaremos lidando com um processo seletivo; além disso, você tem maior controle de turnover tendo em vista que estará contratando uma empresa para assumir o projeto; o onboarding é mais rápido e a empresa ainda tem a possibilidade de aumento da equipe em curto prazo, além de um menor custo com desligamento; quando você contrata uma equipe de desenvolvimento e uma de design integradas, você acaba estabelecendo uma cultura de desenvolvimento ágil e saudável para seu produto/empresa, organização dos entregáveis e um processo de discovery organizado.
Por outro lado o custo de uma equipe terceirizada pode variar bastante. Em geral, empresas no Brasil costumam cobrar de $25 - $99 / h (você pode ver no Clutch Review) então basta multiplicar a taxa pelas horas trabalhadas por mês (8h/dia X 20 dias úteis) multiplicada pela quantidade de pessoas no projeto para ter uma média.
- O melhor dos dois: time interno e externo
Há ainda a possibilidade de fazer um mix. É ideal para empresas que receberam investimentos e estão em rápido crescimento, empresas nas quais o time interno foca no core businesses e o externo foca em novas funcionalidades para o site/sistema ou até mesmo quando a equipe de tecnologia precisa consultar pessoas com mais experiência.
Esse formato também pode acontecer quando se tem um time mais junior e a empresa quer uma consultoria para ajudar a amadurecer processos e produtos.
E qual o melhor formato?
Para tomar a melhor decisão para você e sua empresa, é importante pesar os pontos negativos e positivos de cada formato, de acordo com as suas necessidades. É importante também ressaltar que um ponto positivo em um formato não será necessariamente negativo em outro. A empresa terá que de fato avaliar qual sua real necessidade x o orçamento disponível, qual melhor custo x benefício, se você tem tempo para formar pessoas ou se é preferível pegar uma equipe preparada.
Criar um sistema não é apenas criar um site, é estar atento à experiência do usuário, aos bugs, para corrigir erros, e estar disponível para melhorar o projeto.
Aqui na Labcodes ajudamos empresas a melhorar sua performance digital, seja criando produtos ou aperfeiçoando os existentes. Como uma consultoria, trabalhamos lado a lado com cliente, disponíveis o dia todo, ajudando a descobrir os problemas, resolvendo bugs em tempo real e estabelecendo relação de parceria para entender as prioridades.
Referências
